domingo, 8 de fevereiro de 2009

Como saber quando...

...fodeu, você está gostando de alguém. Pois é, isso é inevitável, pode até ser que demore um tempo, mas você não vai conseguir escapar. Enfim, esse é um processo lento, que vai sendo martelado na cabeça por algum tempo. E como todo processo, passa por estapas. Vamos à elas:

Negação: Você não vai adimitir que está gostando de alguém, afinal, ninguém sabe que você tem coração e prefere que continue assim. Mesmo que você fale o nome da pessoa 10 vezes numa mesma frase e aquilo que você conversa com ela vira assunto principal das suas conversas com outras pessoas, você sempre continuará negando.
'_Tá vendo? É só falar o nome dele que teu olho brilha!
_Claro que está brilhando, são lágrimas, imbecil.
_Que liiiiinda! É de emoção por falar nele?
_ Lógico que não. Caiu um cisco do tamanho de um meteorito no me olhos agora.'


Medo: Enfim, tá na cara, ou pelo menos alguém teve que esfregar na sua cara que você está gostando de alguém pra você acreditar naquilo que tentou rejeitar: você é um ser humano. Pronto, você aceitou. Isso já é um bom primeiro passo. Mas o mais difícil ainda está por vir: adimitir pra quem tanto insistiu que, sim, ela estava certa. Dói. Não no coração, mas no orgulho, lógico. É um situação que dá medo, mostrar pra alguém que você tem coração e ele está servindo pra algo mais que bombear sangue pro resto do corpo.
'_ Tá vendo? É só falar o nome dele que teu olho brilha!
_ É brilha.
_ E não é um meteorito que caiu no teu olho?
_ Não.
_ EU SABIA DESDE O PRINCÍPIO! EU SABIA!
_ Caralho, cala a boca e me passa o lenço de papel.'

Cuidado...: ...para não virar um idiota. É, gente apaixonada normalmente fica chata, melosa e quase ninguém suporta. Essa é uma etapa que exige cuidado e bom-senso.

A declaração: Depois de se assumir para os amigos como um ser humano que também ama, essa é a parte que mais inspira medo, pra não dizer pavor. Como se declarar. Bom, isso é uma coisa muito pessoal, não exstem fórmulas ou coisas assim. Mas, bom-senso SEMPRE.
Normalmente, quando estamos nessa situação, fazemos coisas ridículas, do tipo 'pré-adolescente', mas acho que isso é normal. Afinal, se fazer de forte na frente dos amigos exige muita força e seria demais pedir para manter o bom-senso quando estamos sozinhos. Não se culpe, afinal, você vai passar por fofo se o sentimento for recíproco. Se não for, foda-se. Paixonite devia ser considerada doença psiquiátrica, mas como não é, coloque a culpa nela mesmo assim. Pelo menos é melhor aceita socialmente que epilepsia.
Mas você não vai poder fugir disso (da declaração, não da epilepsia). Quer dizer, você até pode, mas vai ser uma dúvida na sua cabeça pro resto da eternidade, pois corre o risco da outra pessoa sentir o mesmo, porém ser tão tapada quanto você.

O resto: Bom, vamos fazer de conta que você passou com sucesso por todas as etapas e não infartou quando soube que era recíproco. Parabéns, você é forte. Ouvir a pessoa que você gosta dizer que tipo, ela também, se pá, enfim..., é massa e muitas vezes faz o coração bombear sangue pro resto do corpo mais rápido que o normal.

Agora, se joga e bate cabelo. Não dá pra dizer como que vai ser o resto, porque, daqui pra frente, não depende de mais ninguém a não ser vocês.




Viu só? Eu tenho coração!*




(*juro por tudo que é mais sagrado que, se alguém tirar sarro da minha cara, comprou uma briga pro resto da vida. Não é porque eu tenho coração que sou obrigada a ter piedade. Aí já é pedir demais)

3 comentários:

Lipe B. Goode disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lipe B. Goode disse...

I Totally agree!

Deixe seu coração bater! =)

Victor Tadeu Oliveira disse...

Ei, eu já não tinha comentado algo aqui?!
COMO NÃO!?
Ah, enfim, nada a declarar. Caiu um meteorito no meu olho.