quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Obrigada, Uniban

De verdade. Obrigada, Uniban, por nos dar o prazer de poder olhar para Geisy Arruda e sentir nosso ego massageado. 

A confusão todo mundo conhece: o vestido rosa, o vídeo com a “agressão”, a linha de vestidos, a participação em reality show e a capa da Sexy. Muitos podem dizer que é inveja  e que tudo que eu queria na vida era ser ovacioda por belas palavras nos corredores da faculdade e passar onze horas na mesa de cirurgia. Não, amados, não tenho inveja. Pelo contrário, sinto uma tristeza enorme em ver muita gente dizendo que ela é um exemplo de superação. Que fique claro que eu estou citando a benedita da Uniban, mas ela é apenas um pequeno ponto no universo das bundas rebolativas.

Exemplo de superação é a mulher que rala pra pagar os estudos, trabalha o dia todo, atura desaforo do chefe de bico calado, acorda cedo, dorme tarde. E ainda arruma tempo para cuidar do marido, dos filhos e dela mesma.

É característico dos homens se derreter por mulheres de plástico, falsas, maquiadas e burras. Faz parte do DNA deles. Mas me dói ver homens casados ou namorando meninas maravilhosas, simpáticas e inteligentes folheando uma Playboy qualquer e dizendo: “Meu Deus, isso que é mulher”. Eu mesma estava vendo a Playboy do mês passado com a “modelo” paraguaia Larissa Riquelme na capa e, é claro, adoraria ter o corpo dela!

Só que, meninas, lembrem-se, a gente sempre pode emagrecer, esticar aqui ou repuxar ali, mas inteligência não se compra na mesa de cirurgia. 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vontade aleatória

Não, o genocídio não ressurgiu das trevas. Só que eu tenho escrito tantos anúncios, tantos spots, tantos VT's, que me deu vontade de escrever mais ainda, mas algo que não tenha a ver com publicidade e tenha mais de 140 caracteres.

Se uma coisa que eu posso ter certeza na vida é: eu soube escolher o que fazer. Não há nada no mundo que pague você acordar (mesmo que seja às 5:30 da manhã) e sair de casa pra fazer o que gosta. E ganhar dinheiro com isso (mesmo que seja pouco). Gosto de estar com gente criativa, em ambientes criativos e fazer coisas criativas.

Muita coisa mudou desde a formatura, mas eu tenho sentido falta dos meus amigos. Nossa, como eles me fazem falta. Sinto saudade dos sábados preguiçosos, cozinhando, bebendo, rindo e chorando com eles. Infelizmente, não temos podido estar juntos por agora, afinal, mudei de cidade e o cansaço do dia-a-dia consome qualquer um. Mas tenho urgência em reverter isso. Ou vou pirar.

That's all folks.

domingo, 8 de agosto de 2010

Matando o Genocídio

Eu sofro de um gravíssimo problema: enjoo fácil, fácil das coisas.
Pra você ter ideia do quanto isto é grave, tem uma toalhinha que eu comecei bordar aos 6 anos e ainda não terminei. Só vejo filmes em duas, ou mais, etapas. Roubo de mim mesma jogando paciência. Jogar xadrez comigo é uma tarefa complicada. Eu não tenho paciência pras coisas.
O problema é que eu começo muito bem, depois eu enjoo e largo de mão, empurro com a barriga. Foi assim com a escola, a faculdade e vai ser assim com a pós-graduação   e está sendo assim com este blog.
Eu postava com frequência, caprichava nos detalhes, mas depois... puft! Perdeu o encanto.
Além do mais, me apavora saber que tem quem leia o que eu escrevo, o que me faz ficar me policiando e tudo o mais. Ando pensando em fazer outro blog, com menos coisas pessoais, talvez. Mas eu sei que vou começar e enjoar logo em seguida.

É por isso que eu estou, agora, matando o Genocídio.
E, quer saber de uma coisa?

Até que durou muito.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Má oêêê!

Como eu ando passando tempo considerável na frente do computador escrevendo sobre linguagem publicitária, segmentação de mercado e história da propaganda, notei que meu cérebro estava inchando o suficiente para ficar preocupada. Para aliviar a tensão, resolvi dar uma passada por aqui, tirar as teias de aranha, espanar a poeira e recuperar o terreno que vários seres inimagináveis haviam tomado para si.

Este post não tem pé, muito menos cabeça, sendo que esta, está no arquivo minimizado intitulado "Capítulo 1". Pelo menos esta tela não me faz ter crises de choro. Pois então galera, eu estou me formando! Quem diria, heim? Aquela guriazinha que largou a faculdade de direito para fazer Publicidade (até então, incentivada pela mãe que não se cansava de dizer: "Quanta criatividade jogada fora, minha filha, você deveria fazer Publicidade e Propaganda e tentar ganhar dinheiro com isso". É, praga de mãe sempre pega!), que gostava de fotografia e não tinha ideia do que um publicitário realmente fazia, ia conseguir chegar ao final.

Quatro anos de faculdade se passaram, desisti da fotografia, me apaixonei por redação, fiz bons trabalhos, me dei mal em outros. E agora, tudo termina dia 28. É difícil terminar a faculdade, sabia? Eu achava que nunca ia sentir falta daquelas aulas intermináveis de Teoria da Comunicação, das reuniões de brainstorm que quase acabavam em pancadaria. Mas, quatro anos se passaram e cá estou eu: encerrando a monografia, concluindo os projetos e rebolando pra dar conta das matérias. E já sentindo saudades.

Saudades de pensar que tudo era de brincadeira, podíamos fazer anúncios sacanas e nos darmos bem com isso, das vezes que um anúncio feito em 10 minutos virava contracapa do jornal do curso. Agora, parece que a vida real está batendo a porta, já não existe mais aquela desculpa de "quando eu me formar eu penso". Agora vem os preparativos da formatura, aguentar o namorado resmungando que não vai ser ele quem vai dançar a valsa comigo, o pai resmungando que não sabe dançar valsa, convites, vestido, decoração da recepção. Mas, junto com isso, vem uma série de inseguranças e preocupações. A proposta de trabalho em outro estado,  decidir entre pós-gradução, mestrado ou outro curso, elevar o namoro a um outro patamar e saber que agora não existem mais desculpas. Tem que encarar.

Acredite, passa rápido. Parece que foi ontem que vi meu nome entre os aprovados para o curso de direito e tinha certeza de que aquilo era o que eu queria para o resto da minha vida. E eu só tinha 16 anos. Larguei tudo, me encontrei e me decepcionei com a nova escolha daquilo que eu queria ser quando crescer. As inseguranças dos 16 anos passaram a ser outras, as certezas também. E eu só tenho 22 anos.

Mas, e quem disse que não vai ser sempre assim?
Tem que encarar.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A vocês.

Eu poderia citar nomes, elencar os personagens, espalhar seus nomes, rostos, qualidades por este post. Mas não farei isso, não preciso expô-los para que saibam que cada palavra que aqui escrevo se refere a eles.
Muitas vezes, nos enganamos com as pessoas e não culpo ninguém por isso. Sim, pode ser que você seja bobo, mas... quem nunca se enganou? Quem nunca teve uma pessoa que nos seduziu por um sorriso, por um ombro "amigo" na hora certa? Depois percebemos que os minutos de companheirismo não compensam a decepção.

Só não podemos negar que existem pessoas que entram na nossa vida e não saem mais. Não existe distância, tempo, empecilho: amizade de verdade é atemporal. Amizade, dentre todas as relações humanas, pode ir do céu ao inferno em segundos, pode ser a mais verdadeira ou a mais falsa. Só que nada supera, em inocência, em sinceridade, o amor de amigo. É um amor que não se pede, que não é imposto. Você apenas sente.

É um amor que você escolheu dar a alguém, você escolheu estar do lado da pessoa. Ninguém lhe obrigou a isso, seja por protocolo, seja por genética. Você apenas escolheu se doar a alguém da maneira mais bonita que existe: sendo amigo. Respeitando diferenças, puxando a orelha quando deve, rindo, aprontando, bebendo e chorando. Você não precisa se importar com o que aquela pessoa vai pensar se um dia você desabar. Lembre-se: ela te conhece, te respeita e escolheu isso.  Escolheu segurar sua mão e enxugar suas lágrimas.

À essas pessoas, hoje sem nome, sem rosto e sem qualidades citadas aqui, só tenho algo a dizer: Obrigada por tudo. Por cada vez que ficamos sem fazer nada aos domingos, por cada bebedeira que um impediu o outro de fazer besteira, por cada vez que fizemos um do outro de chão para segurar nossos passos. Obrigada por estarem comigo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Item máximo na escala de irritabilidade


Uma vez, uma amiga me disse que era mais fácil elencar as coisas que eu gostava que as que eu não suportava. E é verdade. Existem coisas que eu não suporto, mas entre esses milhões desagradáveis de coisas algumas se destacam. Japoneses, por exemplo. Argentinos. Comunistas. Bom, não vamos entrar nos méritos de irritabilidade de cada um. Mas acho que a coisa mais desagradável, na minha opinião, é me subestimar por causa da idade.
Odeio quando dizem: “você não sabe nada” ou “você não passou por metade do que eu passei”. Ok, tenho apenas 21 anos, mas isso não faz das minha experiências menos importantes que as suas. Logicamente, respeito a opinião de quem eu sei que mais bagagem que eu e pode me ensinar alguma coisa. Mas aí entra a questão principal: o respeito.
Dentre meus milhões de defeitos, que também acho que não devemos entrar no mérito de cada um, caso contrário esse post ficaria enorme, tenho que admitir uma qualidade minha: eu sei respeitar a opinião alheia. Eu tenho um ponto de vista, você tem outro. Eu vou expor o meu, você o seu. Só não tente me convencer que o que eu penso é errado, não faça isso. Não tente me dizer que eu não sei nada da vida, que eu não entendo de música ou de literatura, ou disso ou daquilo. Posso saber menos, mas vou tentar aprender mais. Não venha me dizer que o que eu leio é lixo, porque eu não vou falar isso dos seus livros. Não venha maldizer minhas músicas, pois eu não farei isso das suas. Não tente dizer que minhas opiniões ou convicções são coisas de menina, que eu não sei nada de nada. Não julgue pelo fato de eu ter a faculdade paga pelo pai ou até mesmo por ter um pai. Cada um é cada um. As coisas que eu passei foram importantes pra mim, talvez, pequenas pra você. Mas não tente dizer que não foram relevantes. Pra mim foram. Pra você não. É aí que entra o respeito.
Pois é, dentre as coisas que eu odeio mais que japoneses, mais que argentinos e mais ainda que comunistas estão os donos da verdade.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Se me ama, me dá um livro

Ontem foi aniversário da Giselle, mídia aqui da agência. Cheguei lá, depois de uma prova (coincidentemente) de mídia, encontrei as pessoas se divertindo no Guitar Hero, bebendo, conversando. Era uma festa pequenininha, fofinha, pras pessoas mais chegadas... tava tudo tão legal até eu me lembrar de algo: eu nunca tive festa de aniversário. Consequentemente, nunca ganhei presente de aniversário.
Como eu faço aniversário dia 29/12, imagine só meu drama: quando criança, ou fazia a festinha no começo de dezembro quando ninguém tinha ido à praia ainda, ou fazia na praia, só com a família. Exemplo:

















"Querido diário, estes sãoMamãe, Papai bêbado, eu e meu
Tio bêbado na minha festinha. Foi muito divertido." NOT



Portanto, esse ano eu resolvi fazer diferente. Não quero festa, não. Como eu não sou trouxa, nem nada, quero só a parte boa: o presente. Eu podia pedir roupas, acessórios, DVD's bacanudos, ou, sei lá, um crocs! Não, eu não faria isso comigo mesma. Portanto, caros amigos, tudo que eu peço a vocês, é uma coisa que não se nega a uma pequena criança prestes a completar 22 anos. Um livro. Eu amo livros. Tenho tara por livros. Eu gosto mais de ter livros que ler livros! Tá, mentira. Eu sou tão legal, mas tão legal, que vou fazer aqui uma listinha dos livros que me fariam felizes.

  • Como fazer inimigos e alienar pessoas, que você encontra à venda aqui. 
  • Os homens que não amavam as mulheres, que está aqui. 
  • A menina que brincava com fogo, que é este aqui 
  • A rainha do castelo de ar, último da trilogia Millenium e é este aqui; 
  • O bobo da rainha, que está aqui! 
  • Cem melhores crônicas, que, na verdade, são 129.
  • O triste fim do pequeno menino ostra, que está aquiii!

Você pode me ajudar a superar um trauma. Conto com a sua doação!




(Você pode achar estes livros também neste sebo virtual)