terça-feira, 30 de junho de 2009

Para ele.

Foi tudo muito rápido. Dia 26 de dezembro tudo começou. Dia 21 de fevereiro tudo tomou forma. Eu não esperava por nem metade de tudo que aconteceu. Tinha medo de ser só mais um casinho de carnaval, de não conseguirmos nos suportar por míseros quatro dias, de brigarmos e ver que tudo não passou de uma mera ilusão.

Mas não. Tudo transcorreu bem e cada vez que eu olhava nos olhos dele via que suportaria a distância de quase mil quilômetros. Cada beijo, cada abraço me fazia ter mais certeza de que eu tinha tomado a escolha certa. Era ele. É ele.

Por mais palavras que eu tente escrever, por mais que eu tente expressar o que sinto, ainda não existe palavra pra descrever. É um amor que ultrapassa tudo que a razão julga ser insano, que transpassa barreiras, distância, brigas tolas.

E são as brigas tolas que me fazem ver o quanto o quero comigo. Cada vez que a possibilidade de perdê-lo bate a minha porta, um frio que me paralisa toda conta de tudo. Pensar que jamais o terei em meus braços novamente é pior que qualquer pesadelo, que qualquer coisa que de ruim possa existir.

Vi que em quase cinco meses nós mudamos juntos, amadurecemos juntos. E hoje eu vejo que o amor é isso: é não viver só para si. É viver para si e para quem amamos. Hoje nenhuma decisão é tomada por impulso, como antes fazia. Tudo é calculado para que eu não o faça sofrer, para que nossos planos perdurem e que evoluam a ponto de se tornar realidade. Uma realidade cada vez mais próxima.

Quando o tenho comigo esqueço de tudo: trabalho, faculdade, insegurança. Uma vez, prometi que nunca choraria na frente dele. Mas é inevitável, porque só ele me passa a segurança de que tudo vai terminar bem, que um dia vou rir das minhas lágrimas. Ele me faz ver que tudo vale a pena, que no final tudo será recompensado.

Uma vez, eu disse que poderíamos ser quem quisermos, até mesmo Dante e Beatrice, e vivermos um amor que sobrevive aos 7 portões do inferno. E o meu por ele sobreviveria, sem dúvidas. Mas acho que eu prefiro que sejamos Jack e Sally para comemorarmos o Halloween no Natal. Para vivermos num mundo só nosso. O mundo que construímos juntos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Para ela.

Eu nem lembro como foi, pra ser honesta. Só lembro que ela era alguém que eu achava bonita e só. Juro que pensei: “Só mais um rostinho bonito sem nada dentro”. Mas o tempo provou o contrário. Todos os “contrários” que poderiam haver.

Não, ela não era apenas um rostinho bonito. Ali dentro existia uma pessoa com sonhos, desilusões, objetivos e alguns desvios de rota. A aproximação eu não lembro como foi, mas lembro que já não conseguia mais passar as noites sem saber como havia sido seu dia.

Ela sempre foi tudo que eu precisei, me deu a mão quando eu precisava, ria das minhas besteiras (e eu das dela). Éramos amigas, confidentes, irmãs. Ela era a única que tinha a chave que poderia abrir o baú secreto que havia dentro de mim. Com ela eu não tinha medo. Nunca tive.

O tempo mostrou que existem certas pessoas que entram na nossa vida (muitas vezes sem pedir licença) e não conseguem sair. Ou nós que não queremos deixar, não sei. Só sei que existem pedaços de alma que se completam. Por mais distância que exista, por mais que as conversas já não sejam tão longas, não dá pra viver sem ela. É como se faltasse um pedaço de mim.

Não vou mentir: sinto ciúmes de quem a tem por perto. Que pode abraçá-la quando precisa, que pode olhá-la nos olhos quando precisa dizer palavras duras, que pode segurar em suas mãos quando tem que aconselhá-la. Sem contar que ela é rhyca e phyna.

Ainda vamos bater cabelo no James. Eu prometo, metadinha.