segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A vocês.

Eu poderia citar nomes, elencar os personagens, espalhar seus nomes, rostos, qualidades por este post. Mas não farei isso, não preciso expô-los para que saibam que cada palavra que aqui escrevo se refere a eles.
Muitas vezes, nos enganamos com as pessoas e não culpo ninguém por isso. Sim, pode ser que você seja bobo, mas... quem nunca se enganou? Quem nunca teve uma pessoa que nos seduziu por um sorriso, por um ombro "amigo" na hora certa? Depois percebemos que os minutos de companheirismo não compensam a decepção.

Só não podemos negar que existem pessoas que entram na nossa vida e não saem mais. Não existe distância, tempo, empecilho: amizade de verdade é atemporal. Amizade, dentre todas as relações humanas, pode ir do céu ao inferno em segundos, pode ser a mais verdadeira ou a mais falsa. Só que nada supera, em inocência, em sinceridade, o amor de amigo. É um amor que não se pede, que não é imposto. Você apenas sente.

É um amor que você escolheu dar a alguém, você escolheu estar do lado da pessoa. Ninguém lhe obrigou a isso, seja por protocolo, seja por genética. Você apenas escolheu se doar a alguém da maneira mais bonita que existe: sendo amigo. Respeitando diferenças, puxando a orelha quando deve, rindo, aprontando, bebendo e chorando. Você não precisa se importar com o que aquela pessoa vai pensar se um dia você desabar. Lembre-se: ela te conhece, te respeita e escolheu isso.  Escolheu segurar sua mão e enxugar suas lágrimas.

À essas pessoas, hoje sem nome, sem rosto e sem qualidades citadas aqui, só tenho algo a dizer: Obrigada por tudo. Por cada vez que ficamos sem fazer nada aos domingos, por cada bebedeira que um impediu o outro de fazer besteira, por cada vez que fizemos um do outro de chão para segurar nossos passos. Obrigada por estarem comigo.