quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Faça, mas faça de coração.

Tem gente que diz que eu pareço ser grossa, ríspida e que durante meu parto, junto com a placenta, foi-se embora o filtro que fica entre o cérebro e a boca. Isso é verdade. Sempre achei que a sinceridade é a melhor saída. Vide alguns exemplos:

Amiga:
Minha maquiagem tá boa?
Eu: Não, tá parecendo o Bozo.

Pessoa na rua: Oi, lembra de mim?
Eu: Não.

Mas não é disso que eu quero falar. Quero falar que mesmo sendo uma pessoa que não tem muito senso de politicagem, eu tenho um bom coração. Sério. Tenho mesmo. Meu coração é tão bom que, às vezes, sou boba.

Uma vez eu tentava evitar isso, mas não dá, eu sou uma fofolete. Tá, não sejamos tão drásticos. O que eu quero dizer é que eu normalmente não me importo com as pessoas, mas os poucos amigos que eu tenho, que acho serem merecedores da minha amizade, conseguem tudo de mim. Menos dinheiro, claro. Eu faço de tudo pra ajudar, me desdobro em duas pra fazer o que me pedem, estendo a mão e abro a porta da minha casa.

Mas, nem sempre as pessoas são legais com você. Nem sempre correpondem às expectativas. Nem sempre, ou melhor, quase nunca. Sabe o segredo que a Michele me ensinou e eu aprendi e sigo à risca? Quando a gente faz algo de coração, não espera retorno. E isso é a mais pura e simples verdade. Comecei a não esperar consideração, respeito, muito menos lealdade das pessoas. Tudo fica mais fácil quando se pensa assim.

2 comentários:

Laura Peruchi Mezari disse...

Sim vou comentar.. poderia estar dormindo sim, aliás, estou morrendo de sono. Bom, mas eu quero dizer que concordo (criativa) com o que escrevesse, mas nunca havia parado pra pensar. Realmente, acho que podemos ser mais felizes sem viver esperando por consideração.

Schelly Moonster disse...

Essa Michele é maneira.